A mídia local em Codó enfrenta um desafio preocupante: a imparcialidade e responsabilidade na cobertura dos acontecimentos. Recentemente, a MICODÓ, um evento realizado no Parque Olímpico, foi alvo de duras críticas por parte de certos veículos de comunicação. O cancelamento do 2º dia do evento desencadeou uma série de insinuações maliciosas, tentando erroneamente associar a prefeitura, representada pelo prefeito Dr. Zé Francisco, como o suposto patrocinador master do acontecimento.
Apesar dos organizadores da MICODÓ 2023 terem esclarecido que o evento era de natureza privada, as insinuações tendenciosas persistiram. A situação rapidamente se tornou politizada, com a oposição buscando ligar o prefeito ao suposto insucesso do evento, sem fundamentos sólidos além de mera especulação.
Contudo, o desdobramento mais alarmante ocorreu quando o programa Fala Codó, veiculado pela FCTV, no dia de hoje (27) fez graves insinuações em relação aos organizadores. Em um ato de busca por esclarecimentos e defesa, os mesmos tentaram entrar nos estúdios da TV para oferecer sua versão dos fatos, mas foram impedidos, negando-lhes o direito básico de se defender e esclarecer a situação.
É inegável que a imprensa codoense atravessa um período delicado, onde a linha que separa a informação imparcial do partidarismo político se torna cada vez mais fina. A sobrevivência desses veículos parece depender da disseminação diária de acusações infundadas e notícias distorcidas em relação à atual administração municipal.
É necessário e urgente que a imprensa local compreenda sua importância como quarto poder, mantendo-se objetiva, crítica e ética em sua cobertura jornalística. O papel da mídia é informar, não se transformar em instrumento de interesses políticos. A verdade e a imparcialidade devem prevalecer, garantindo assim o direito à informação correta e a um debate público saudável para toda a comunidade de Codó.