Segundo relatos de moradores, a atual situação do Instituto Médico Legal (IML) em Codó tem causado grande preocupação e indignação entre familiares de pessoas falecidas. A ausência de equipe pericial no município estaria provocando sepultamentos realizados à noite, em condições consideradas inadequadas, por falta de suporte técnico para a liberação dos corpos.
O prédio onde funcionava o antigo IML — durante a gestão do ex Zito Rolim e do ex prefeito Nagib e do ex prefeito Zé Francisco — era responsável pela realização de exames de corpo de delito e atendimento a casos de agressão, acidentes e violência sexual. Já os exames cadavéricos em situações de morte violenta eram feitos no Hospital Geral Municipal (HGM).
A estrutura contava com o médico legista Dr. Cláudio Paz,concursado da Polícia Civil, além de três auxiliares mantidos pela prefeitura em parceria com o governo estadual.
Em 2025, porém, segundo informações apuradas, os três auxiliares foram exonerados, o que teria levado à desativação completa do serviço de perícia em Codó. Para agravar o cenário, o médico legista Dr. Cláudio Paz foi remanejado para o município de Timon, deixando Codó sem profissionais habilitados para os procedimentos legais.
A população cobra sensibilidade e ação imediata do prefeito Chiquinho do PT e dos vereadores, pedindo que o serviço seja restabelecido com urgência. Para familiares enlutados, a falta de atendimento pericial representa não apenas transtornos logísticos, mas também um desrespeito ao momento delicado de dor e despedida.
Enquanto isso, a comunidade segue na expectativa de uma solução, reivindicando o retorno desse serviço essencial para garantir dignidade e agilidade nos procedimentos envolvendo mortes e situações que exigem perícia oficial.