Em Codó, uma investigação foi iniciada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a situação das residências do Programa Minha Casa, Minha Vida. O Procurador da República, Daniel Medeiros Santos, demandou informações ao secretário municipal de Assistência Social, Jorge Pitombeira, a respeito do número de casas abandonadas nos três residenciais construídos sob este programa. A prefeitura, tem um prazo de 10 dias úteis para fornecer os dados solicitados.
Durante a gestão de Zito Rolim, foram construídas 1.000 casas em três etapas do programa em Codó, distribuídas nos residenciais Santa Rita, São Pedro e Trizidela. Contudo, surgiram alegações de irregularidades nos sorteios, com acusações de favorecimento a pessoas ligadas a vereadores e políticos locais. Além disso, foram reportadas várias casas desocupadas nesses conjuntos habitacionais. O MPF busca agora um levantamento detalhado dessas propriedades, incluindo suas localizações e os nomes dos beneficiários originais.
A investigação também visa averiguar relatos de residências sendo alugadas ilegalmente, uma prática proibida pelas normas do programa habitacional federal. O inquérito do MPF, liderado por Santos, busca esclarecer a extensão destas irregularidades e garantir o cumprimento das regras do programa Minha Casa, Minha Vida.
Veja ofício encaminhado pelo MPF: