“Meu sobrenome é solução!” proclamava com convicção Francisco Nagib em um passado não tão distante, quando ocupava o cargo de prefeito em Codó. No entanto, sua determinação em resolver o problema do lixão no bairro Codó Novo parece ter se perdido no vazio de suas palavras. Enquanto a comunidade sofria com o fardo insuportável do descarte inadequado de resíduos, Nagib parecia mais preocupado com outras questões do que em cumprir suas promessas.
Por sua vez, Chiquinho Oliveira, figura influente nos círculos de poder e pai de Nagib, disse recentemente em um vídeo que circula nas redes sociais, com um ar de nobreza, que “quem anda com a verdade nunca teme a mentira”. No entanto, suas ações não parecem corresponder à sua retórica hipócrita. Como uma figura central no governo do filho, poderia-se esperar que Chiquinho tivesse desempenhado um papel de grande relevância na solução do problema do lixão. No entanto, seu legado é marcado por uma inação flagrante, deixando a comunidade presa em um ciclo interminável de contratempos ambientais.
Enquanto isso, Zito Rolim, ex-prefeito de dois mandatos consecutivos, também prometia arduamente que resolveria definitivamente a questão do lixão na cidade. No entanto, suas promessas desapareceram no ar, sem deixar vestígios de ação concreta. O lixão continuou a crescer, enquanto a retórica política se tornou cada vez mais vazia.
Eis que o atual prefeito, Dr. Zé Francisco, toma uma ação concreta, anunciando a mudança do lixão para um novo local. De repente, como num passe de mágica, a trindade de ‘solucionadores’ emerge, colocando-se como os salvadores do povo de Codó. A ironia é perceptível – aqueles que falharam repetidamente agora se apresentam como os redentores da cidade, prontos para colher os frutos de uma crise que eles próprios não foram capazes de resolver.
Em Codó, as promessas de resolver o problema do lixão parecem mais uma peça de teatro cômica do que um compromisso sério. Entre slogans vazios e discursos ocos, Francisco Nagib, Chiquinho Oliveira e Zito Rolim brincam de ‘quem promete mais e faz menos’ na busca desesperada pelo trono da prefeitura.
