Após retornar ao cargo, prefeito de cidade do Piauí promove exoneração em massa de comissionados

Após reassumir o mandato na última sexta-feira (1º), o prefeito do município de Dom Expedito Lopes, no Sul do Piauí, Valmir Barbosa de Araújo, exonerou todos os servidores que ocupavam cargos comissionados na administração direta e indireta do executivo municipal.

Com a determinação do gestor, alguns serviços municipais não abriram as portas nesta semana. Sem os funcionários, escolas da Prefeitura estão sem aulas e Unidades Básicas de Saúde (UBS) sem atendimentos. A decisão gerou reclamação por parte dos moradores da cidade.

Conforme o secretário-geral de administração do município, Gilvan Ramos, a medida tem como intenção revisar todos os contratos firmados no período em que a vereadora Maria Renata Alves de Sousa assumiu a prefeitura.

“Com esse decreto, aulas e o atendimento em unidades de saúde da rede municipal foram temporariamente interrompidos. A previsão é de que esse serviço seja normalizado a partir desta quarta-feira (6)”, informou o secretário.

Em relação à suspensão das aulas, a secretária de educação de Dom Expedito Lopes, Jucineide Lopes, explicou que a pausa nas aulas é necessária para reorganização da pasta.

“No dia 8 de fevereiro, fui exonerada do meu cargo. Retornando agora, tivemos que dar uma pausa para verificarmos como estavam as nossas escolas. Colhendo os dados, percebemos que havia a necessidade desse recesso de dois dias para reorganizarmos os funcionários e darmos continuidade ao ano letivo”, explicou a secretária.

Exoneração e retorno do prefeito

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o acórdão que determinou novas eleições suplementares em Dom Expedito Lopes. Com a decisão, o prefeito até então cassado, Valmir Barbosa de Araújo, retornou com o mandato. O pleito estava previsto para acontecer no último domingo (3).

Valmir Barbosa teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), em novembro de 2023, juntamente com a vice-prefeita Evanil Conrado de Moura, sob a suspeita de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e abuso de poder político e econômico.

FONTE: G1 PIAUÍ

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